quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Curitiba, 1º de Dezembro de 2010


Teatro amador de Laércio Ruffa 

Em coletiva o diretor conta sobre sua nova peça, Miguilim


O grupo amador de teatro Tanahora, comandado há 22 anos pelo diretor Laércio Ruffa, é o mais antigo mantido por uma instituição de ensino particular do estado do Paraná, Pontifícia Universidade Católica. Este conta com 12 atores, além de alunos de outros cursos da Universidade que participam das montagens.

No dia 23 de outubro, o grupo irá estrear a peça Miguilim, baseada na obra de Guimarães Rosa. Na coletiva realizada na última segunda-feira, 27 de setembro, Ruffa comentou não somente sobre o novo trabalho, mas também curiosidades da carreira teatral.

Em 1988 Laércio mudou-se de São Paulo para Curitiba e ao ser questionado sobre esta mudança, o diretor falou que tudo acontece em SP, o movimento cultural é muito mais intenso do que na capital Paranaense, porém vê esta como uma cidade que não pensa comercialmente e sim, artisticamente.

A peça Miguilim é composta por 15 atores, 12 atores que fazem parte da companhia, e três crianças que foram selecionadas por testes. Ruffa, afirmou que “Por serem primos que fazem os papeis principais, foi muito mais fácil, eles tem consciência de que se não estiverem bem entrosados, o grupo inteiro também não estará”.

Ao final da coletiva, o diretor comenta que teatro se faz em qualquer lugar, basta ter coragem, atitude e vocação. E ainda incentiva quem quer seguir a carreira.

O diretor Laércio Ruffa
Trajetória

Laércio Ruffa é graduado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes, mas não praticou a profissão se dedicando apenas a arte cênica.

Em 1988 começou a dirigir o grupo TANAHORA que como diretor, levou o grupo a vários festivais pelo Brasil e no exterior.

Atualmente, Ruffa trabalha na PUCPR como Coordenador de Bacharelado em Teatro.


Feito por: Náthalie Sikorski e Rhaissa Sizenando
Curitiba, 1º de Dezembro de 2010


Bulling na escola
Coordenadora relata a atitude do educando

A escola é o principal lugar para se iniciar e praticar o bulling. Regina do Rocio, professora há 30 anos e atualmente Coordenadora do Projeto Virtudes do Colégio Bom Jesus Centro relata que trabalha com os alunos a disciplina, humildade, perseverança, diálogo e etc, através de atitudes em dia onde desenvolvem ações de solidariedade e jamais de assistencialismo. Regina afirma que o bulling sempre existiu e não era velado e as pessoas que deveriam se preocupar, se omitiam. 

A orientadora complementa que, geralmente o aluno que sofre bulling é introvertido, não sociável o que leva os colegas 'populares' em sala de aula a criar apelidos e situações, muitas vezes chegando ao extremo. Para ela, na maioria das vezes a vítima se cala devido a represaria pelo grupo que pratica o bulling. Afirma que “O indivíduo só vai se abrir no seu ambiente familiar e educacional quando a situação está insuportável e fora de limite".

Coordenadora Regina do Rocio


Feito por: Náthalie Sikorski

Regina completa que para amenizar esse ato os educadores devem impedir em sala de aula o surgimento de apelidos, fazer com que a turma seja unida, que tenha muito diálogo e para reverter o quadro sempre que possível, agregando a criança ou jovem que está sendo descriminada. E que para aqueles que sofrem bulling, palestras com profissionais da área e grupos de conversa com os indivíduos é a melhor solução.

Por fim, diz que no geral os professores são totalmente contra o bulling, porque esse ato faz com que o educando que sofre essa ação, não viva plenamente a vida escolar.

Enquete: Curitiba, uma cidade segura?

Curitiba, 9 de Março de 2010




Vistos dos olhos de quem não mora em Curitiba, a cidade modelo é realmente um modelo de segurança, porém essa questão é contraditória. Índices revelam que Curitiba não esta mais segura, a violência medida pelo número de roubos ocorridos cresceu, em média, 12% ao ano. É um índice seis vezes maior do que o crescimento da população.                                                                                                                                                                             
No mês de Março deste ano, uma pesquisa foi feita perguntando se consideravam Curitiba segura. Para Luis Damaceno, morador do bairro Vista Alegre, a cidade está cada vez mais violenta, relatou que já foi assaltado na esquina de casa e que por ser pedreiro e estar com suas roupas de trabalho sofreu preconceito pela policia ao dar queixa. Jair Baluz, office boy e morador do Bairro Alto comentou, “No meu bairro é pior, é muito assalto, muito drogado e sem nenhum policial por perto. Lá só assaltam por motivo da droga”, disse também que já foi assaltado 3 vezes, mas não no bairro em que reside e sim no bairro em que trabalha, no centro da cidade, prestou queixa onde a policia conseguiu capturar um assaltante e seus pertences roubados.                                                                                                                                               
Já Cristiana Camargo disse que esta questão é parcial, moradora do bairro Batel observou, Há lugares em Curitiba que você vê que a cidade tem uma segurança a mais e outros lugares não. Como meu bairro é um bairro em termos ‘nobre’, os assaltantes visam mais assaltos aqui nessa região, mas na cidade por completo há esse grande índice de violência”, contou também que foi assaltada uma vez, onde a abordaram na saída de seu prédio. Rodrigo Alves professor e residente do bairro Ahú tem a mesma opinião que Cristiana, “Cada bairro possui uma estrutura diferente e um aglomerado de classes sociais diferentes. Enquanto em algumas regiões as condições de moradia são precárias por falta de recursos e investimentos, prejudicando com isso a segurança e o conforto de moradores, em outras a estrutura é bastante desenvolvida ao ponto de oferecer aos residentes, tranqüilidade o suficiente para que possam seguir cotidianamente sua rotina sem se preocuparem.”                                                           
A última pergunta da entrevista, para todos teve uma resposta unânime. Qual seria a mudança ideal em relação à segurança, e a resposta foi evidente, aumentar o número de policiais na cidade.                                                                                    
Feito por: Náthalie Sikorski