Jornal Comunicare Liberdade
Curitiba, setembro de 2011
Mudar de religião ainda gera preconceito familiar
Escolher qual religião seguir é uma questão pessoal e cada um deve usufruir de seu livre-arbítrio para definir suas crenças
Liberdade de escolha religiosa é um dos direitos fundamentais da humanidade, no qual cada família nasce com diferentes convicções de crença, ou seja, é uma linhagem que se insere em uma religião e assim o indivíduo cresce com determinados mandamentos. Com o tempo, diversas opiniões são formadas, o que traz questionamentos e dúvidas. A liberdade de religião qualifica a independência do ser humano como cristão.
Religião significa religar laços que unem o homem à divindade em que a ligação com Deus de forma espiritual faz com que as pessoas mudem ou não de religião. A aposentada Catarina da Silva, há 32 anos sofreu preconceito de seus parentes por ter mudado de doutrina. “Quando informei aos meus familiares que tinha deixado de ser batista para ser católica, meus pais ficaram tristes, mas se conformaram e meus tios ficaram um tempo sem falar comigo”, Catarina ainda revela: “Desde pequena eu participava dos cultos, mas não me sentia bem lá, foi quando resolvi ir a uma missa de domingo com uma amiga e me identifiquei completamente com o modo de pensar e de celebrar a Deus”.

Diante da escolha em mudar ou não de religião, o Bispo Fernando, mórmon da Ala Bom Retiro, o Pastor Claudinei Gonçalves, da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico e o Frei Capuchinho Ivo Severino, da Igreja Nossa Senhora das Mercês, chegam a uma mesma conclusão, de que cada indivíduo tem o seu livre-arbítrio no qual a responsabilidade individual é se encontrar na religião e com Deus. “Religião é um assunto muito pessoal, entre a consciência, o espírito e o Criador. O que cabe aos outro é respeitar a escolha”, afirma o Bispo. Já o Pastor Claudinei revela que Deus sempre vai apresentar o que é bom e correto, porém a escolha é de cada um.
Feito por: Náthalie Sikorski