Jornal Comunicare São Luíz do Purunã
Curitiba, maio de 2011
Com diversas cachoeiras, calmo e tranquilo São Luiz faz história
O lugarejo tem aproximadamente 3.073 habitantes. Seu patrono é São João Batista e ainda procura-se uma explicação para o nome do distrito. Sabe-se apenas que "Purunã" vem do guarani e quer dizer "acesso difícil", referindo-se assim, à serra de São Luiz do Purunã que é difícil de subir.
O distrito tem um cânion que corre por trás de São Luiz e pela história contada no local, era onde os caigangues moravam. Além disso, um dos morros que existe no distrito tem o formato de um seio, que talvez significasse, para eles, uma amamentação de água.
A segunda igreja mais antiga do Paraná fica no distrito, chamada "Capela do Tamanduá" e é tombada como patrimônio histórico. São Luiz ia até Ponta Grossa, começando seu povoamento com duas fazendas. Um morador, que não quis se identificar comentou: "Um dia isso aqui já teve o mesmo tamanho de Curitiba". Contou ainda que com a ocupação, os índios foram sendo escravizados.
As artesãs Irani Savi, de 62 anos, e Alair Paoline, de 66, contam que todos os sábados, a comunidade se junta na casa de algum morador para comer pizza. Comentaram também da beleza das dezenas de cachoeiras que o lugar tem, e que todo segundo domingo do mês, tem a famosa costela no chão, realizada não só para moradores como também para turistas.
O aposentado e um dos mais velhos moradores do lugar, Miguel Freitas, 81 anos, diz que é muito bom de morar. Ele comenta que o distrito cresceu muito desde que chegou , em 1945. "Não tenho reclamação, é um lugar bom, tem estradas e postos de saúde", completa Freitas.

Quando se trata de tradição, São Luiz vem com tudo. Todo mês são realizadas as famosas cavalgadas, que juntam desde os moradores mais velhos do local, até os turistas. Esses podem alugar cavalos, mas a maioria já possui um, que fica guardado nas baias e é cuidado por um funcionário da pousada. Os moradores do lugarejo dizem que é um sucesso e que muita gente vem de fora só para aproveitar o passeio.
Feito por: Náthalie Sikorski, Ana Luisa Bussular e Rhaíssa Sizenando