quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PRODUTORES CULTURAIS APOIAM LEIS DE INCENTIVO À CULTURA

Jornal Comunicare Underground
Curitiba, junho de 2011


Maior parte da verba federal vai para o teatro

Maior parte das peças teatrais em Curitiba são beneficiadas pelas leis de incentivo. De acordo com o Ministério da Cultura, o teatro não se autossustenta economicamente e sempre precisará de subsídios. Quase todos os auxílios da lei Rouanet, são aplicados na montagem dos espetáculos e na manutenção das temporadas teatrais.
Vários produtores culturais se apoiam nas leis para a realização dos projetos. Adriano Vogue, 37, produtor cultural, afirma que realiza projeto desde a criação da lei: "Como produtor, usufruo da lei desde quando ela existe, de lá para cá realizei em torno de duas produções por ano, isso é um bom número".
Em 2009, Vogue produziu o espetáculo "Cinderela" com incetivo à cultura municipal. Neste ano, a peça retorna em uma nova temporada com incentivo da lei Rouanet, no caso, lei federal. Cristiano Freitas, 34, jornalista que realizou curso de projetos culturais complementa: "As pessoas poderiam prestar mais atenção, porque há muitas leis voltadas para projetos culturais, sociais, entre outras, que ajudam na cultura da cidade".
O desenvolvimento do projeto inicia-se com as inscrições para a apresentação do empreendimento, visando à criatividade, se ela é inovadora ou não e se a proposta apresentada é relevante. "Hoje os projetos são aprovados por mérito. Uma comissão julgadora   analisa a contra partida social, os envolvidos nele e se tem boas propostas", conclui Vogue.
Anteriormente, os projetos deveriam ser entregues contendo toda a documentação necessária, antes mesmo de ser aprovado. Vogue acredita que a burocracia é necessária: "Eu acho que tem que ter uma certa burocracia para não virar festa. Hoje só é necessário apresentar o projeto junto com o currículo dos principais envolvidos, tendo o projeto aprovado, eles pedem a documentação necessária para poder receber a autorização e consequentemente receber o recurso".
Além do retorno cultural que os projetos apresentam, o governo dá mais crédito à iniciativas que priorizam a geração de empregos.

Feito por: Náthalie Sikorski e Gustavo Magalhães